quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

RECONHECIMENTO PONTIFÍCIO – O QUE SIGNIFICA ISSO?



Algumas pessoas gostariam de entender melhor o que significa, afinal, um “reconhecimento canônico a nível pontifício”. Nada melhor que contar nossa história, para que os fatos nos ajudem a entender.
Quando nascemos, em 1982, não fazíamos a menor idéia do que era uma fundação, uma associação, um instituto. Queríamos apenas atender ao apelo do Espírito a nos inquietar acerca dos jovens que não conheciam Jesus ou estavam afastados da Igreja. Não pretendíamos fundar nenhuma comunidade e não imaginávamos o que era um Carisma. Desejávamos tão somente entregar nossa vida a Jesus para a evangelização, especialmente dos jovens.
Ao longo do tempo, fomos tendo notícia de algumas comunidades novas, especialmente Madonna House, noCanadá e Canção Nova, no Brasil. Uma palestra do Pe. Jonas Abib em Baturité (CE) – “Deus quer comunidades” – mostrou-nos que era não só possível como também vontade de Deus que se formassem comunidades leigas a serviço da Igreja a partir do modelo de Atos 2 e 4. Ora, era exatamente este o nosso sonho longamente acalentado.

Após experiência de algumas semanas de vida comunitária, recebemos a ordem de Deus de irmos em frente. Aos poucos, percebemos que Deus nos havia dado não somente um apostolado, mas, sobretudo, um Carisma novo. Com temor e tremor passamos a perceber cada dia mais nitidamente que Deus realizava uma obra nova no meio de nós. Em fevereiro de 1984, os primeiros cinco irmãos começaram a viver em comunidade. Ainda neste ano e em 1985 foram escritas as primeiras Regras de Vida e redigidos os primeiros textos sobre a inspiração de Deus para a comunidade nascente.

Sempre desejosos de viver a serviço da Igreja e em obediência a ela, fomos buscando sua orientação através dos nossos bispos. Percebemos que, para estar em plena comunhão, precisaríamos ser juridicamente reconhecidos por ela. O primeiro passo seria a redação dos Estatutos da Comunidade segundo as normas eclesiais e sua submissão ao discernimento do Arcebispo de Fortaleza. Após muitas e sérias provações e purificações no seio da comunidade, nossos primeiros Estatutos, foram aprovados por D. Cláudio Hummes, então arcebispo de Fortaleza.
Esta primeira etapa chama-se “reconhecimento canônico a nível diocesano”. Tal reconhecimento, recebido na oitava de Páscoa de 1998, foi, ainda, em nível de experiência, durante sete anos. É o que se chama, em linguagem técnica, “reconhecimento ad experimentum”. Depois destes sete anos, a comunidade poderia ser aprovada a nível diocesano e em caráter definitivo.

Logo após o reconhecimento diocesano como “Associação Privada de Fiéis Leigos”, a comunidade, sempre a pedido dos senhores bispos, começou a expandir-se também para outros países: Itália, França, Israel, Suíça, Canadá, Inglaterra, Argélia, Uruguai. Este fato, para nós, foi sinal de Deus de que deveríamos iniciar um processo de reconhecimento “a nível pontifício”. Isso significa ser reconhecido como uma “Associação Internacional de Fiéis”, isto é, a serviço não mais somente da Igreja local (isto é, da diocese ou arquidiocese), mas a serviço da Igreja no mundo inteiro.

Após novas e dolorosas provações a nível comunitário, demos entrada no nosso Estatuto junto ao Pontifício Conselho para os Leigos, no Vaticano, órgão encarregado da missão e vida dos leigos na Igreja. Era outubro de 2004. Desta forma, submetíamos à Igreja de Roma nosso Carisma, nossa Vocação, nossa história, nossa forma de vida, nosso passado, presente e futuro. Desejávamos que a própria Igreja nos examinasse e discernisse:

1.a autenticidade do nosso Carisma

2.sua utilidade para a Igreja em qualquer lugar do mundo

3.e que nos desse o caridoso, paternal e indispensável auxílio de sua custódia e orientação para que vivêssemos em unidade e serviço eclesial a graça que acreditamos ter recebido de Deus.

Iniciamos um período fecundo de oração, purificação e abandono nas mãos de Deus e da Igreja. Após o processo canônico ter sido interrompido pela páscoa de João Paulo II e o período exigido para a substituição do Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé, que se havia tornado o novo pontífice, os Estatutos continuaram a ser examinados pelas diversas instâncias e dicastérios do Vaticano.

Finalmente, recebemos a grande notícia: nossos Estatutos - e, com eles, nosso modo de vida, nosso Carisma, apostolado e vocação, viriam a ser reconhecidos oficialmente pelo Vaticano, isto é, a nível pontifício. O documento de participação deste reconhecimento chegou-nos no dia 02 de fevereiro, data imensamente significativa: apresentação do Senhor no Templo, dia em que o Filho de Deus foi introduzido no Templo pela primeira vez, dia no qual Simeão o proclamou Luz das Nações.

A assinatura do Decreto da Santa Sé será datada do dia 22 de fevereiro de 2007, dia da Cátedra de Pedro. Nós, que nascemos aos pés de Pedro na pessoa de João Paulo II, durante o X Congresso Eucarístico Nacional, seremos reconhecidos mais uma vez aos pés de Pedro, no dia em que a Igreja festeja o mistério petrino. Duas datas mais que significativas, sinais claros da Providência para nós.

À espera da assinatura do decreto, em meio a indescritível alegria, celebramos nosso reconhecimento como Associação Internacional de Fiéis, a nível pontifício, em período “ad experimentum”. Nosso Carisma é autêntico! É obra de Deus, não fruto da imaginação de homens! É útil para toda a Igreja, em qualquer país do mundo! Isso nos é dito, de forma oficial, pela própria Igreja! Que grande júbilo! Que incomensurável responsabilidade! Que indescritível misericórdia de Deus!

Partilhamos com você nossa alegria e nossos passos ao longo do processo de reconhecimento canônico. A Igreja, Mãe e Mestra, acolhe e reconhece de forma oficial em seu seio misericordioso aquela semente plantada no coração de alguns jovens universitários em 1982, na então pequena cidade de Fortaleza, no então mais pobre estado do Brasil. Fica mais uma vez comprovado que o Senhor faz brilhar a Sua Glória escondendo Seus tesouros em pobres e indignos vasos de argila.

Ao nos vermos como a primeira “Comunidade Nova” brasileira reconhecida a nível pontifício e a terceira a nível mundial (as outras duas são Beatitudes, Emmanuel, ambas da França), só temos a louvar a Deus por Seus imensos benefícios, por Sua misericórdia imensurável, pela oração incessante da Mãe de Deus, pela especial intercessão do Servo de Deus João Paulo II, pelos irmãos e irmãs que ao longo de nossa história deram suas vidas em nossa vocação, pelos senhores bispos que sempre nos orientaram paternalmente, pela RCC, onde nascemos, e por todas as comunidades novas que nos honram e alegram com sua amizade, apoio, fraternidade e oração.

Bendito seja Deus para sempre!

Maria Emmir O. Nogueira
Co-Fundadora da Comunidade





PAPA BENTO XVI

AUDIÊNCIA GERAL

Quarta-feira, 14 de Março 2007
Amados peregrinos de língua portuguesa:
Os comentários feitos a pouco sobre Santo Ignácio de Antioquia, nos ajudam a seguir os passos de um santo mártir que lutou pela unidade com Deus e com a Igreja. Isto mesmo é o que hoje desejo para todos, ao encorajar-vos ser testemunhas da fé, em união com o Sucessor de Pedro.

Ao dar-vos as boas-vindas, saúdo a todos os presentes, de modo particular os grupos de portugueses e de brasileiros, neles incluindo a Comunidade “Shalom” de Fortaleza, com os votos de que leveis avivada a consciência de serdes Igreja missionária, desejosa de contribuir para a unidade de todos os homens na verdade e no amor! Com a minha Bênção, extensiva aos vossos familiares e comunidades eclesiais.

© Copyright 2007 - Libreria Editrice Vaticana

(Fonte Site Vaticano: http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/audiences/2007/documents/hf_ben-xvi_aud_20070314_po.html)


Saudação em áudio
Clique aqui e ouça na íntegra a saudação do papa à Comunidade Shalom.

Catequese papal
Unidade de todo fiel a Cristo, a ponto de fazer-se seu imitador. Unidade do clero e dos fiéis com os bispos, que se traduza depois em anúncio do Evangelho ao mundo. Na Audiência Geral desta manhã, realizada na Praça São Pedro, Bento XVI falou aos cerca de 40 mil fiéis e peregrinos presentes, sobre a experiência de fé, chamada a uma síntese "entre comunhão e missão". E o fez, partindo das palavras de uma das personalidades mais carismáticas da Igreja primitiva: Santo Inácio de Antioquia.
"Não tomar, sem o bispo, nenhuma iniciativa naquilo que concerne à Igreja." Vem-nos da Igreja mais antiga _ aquela na qual se "sente o frescor dos primeiros tempos" e o eco de uma geração que "conheceu os apóstolos" _ um dos pontos firmes sobre o quais se rege a sua bimilenária tradição: a estreita comunhão entre as várias partes da comunidade cristã tendo o bispo como cabeça.
Em sua catequese, Bento XVI apresentou o exemplo de um célebre pastor de Antioquia, Santo Inácio, definido como "um doutor da unidade", graças à iluminada energia com a qual se opôs às heresias que começavam a difundir-se naquele tempo, nos primeiros anos do ano 100 depois de Cristo.
"Nenhum Padre da Igreja expressou com a intensidade de Inácio, o anseio à união com Cristo e à vida n'Ele. Na realidade, confluem em Inácio, duas correntes espirituais: a corrente de Paulo _ toda voltada para a união com Cristo, e a corrente de João _ concentrada na vida n'Ele. Por sua vez, essas duas correntes desembocam na imitação de Cristo."

Essa "irresistível propensão" de Inácio para a unidade com Cristo, observou Bento XVI, funda uma verdadeira "mística da unidade". Mas, explicou o papa, a unidade "no estado puro" se encontra "somente em Deus". Portanto, aquilo que os homens podem realizar "não é outra coisa senão uma imitação o mais possível conforme" ao modelo. Como o papa Clemente Romano _ outra figura eminente do Cristianismo antigo, proposta pelo Santo Padre na quarta-feira passada _ também Santo Inácio de Antioquia insiste com ensinamentos e imagens sobre o valor "da unidade fundamental que une entre si todos os fiéis em Cristo".

"É evidente a responsabilidade peculiar dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos na edificação da comunidade. Vale, sobretudo, para eles, o convite ao amor e à unidade. Inácio, por primeiro na literatura cristã, atribui à Igreja o adjetivo "católica", isto é, universal. E, justamente no serviço de unidade à Igreja Católica, a comunidade cristã de Roma exerce, segundo ele, uma espécie de primado no amor. Como se vê Inácio é realmente "doutor da unidade".
"Em suma, é necessário se chegar a uma síntese entre comunhão da Igreja dentro de si e missão. E peçamos ao Senhor que nos ajude a encontrar essa unidade, que nos ajude a ser finalmente encontrados sem mancha, porque é o amor que purifica as almas" _ concluiu o papa.

Fonte: Rádio Vaticano

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O TAU tem a forma da letra grega TAU (T) que é uma cruz.


As duas maiores influências diretas em Francisco, em relação ao TAU, foram os antonianos e o Quarto Concílio Laterano. São Francisco tomou o TAU e seu significado dos antonianos. Eles eram uma comunidade religiosa masculina, fundada em 1095, cuja única função era cuidar dos leprosos.
Em seus hábitos era pintada uma grande cruz. Francisco tinha relações muito familiares com eles, porque trabalhavam no leprosário de Assis, no Hospital de São Brás, em Roma, onde Francisco esteve hospedado.

No princípio de sua conversão, Francisco encontrou os antonianos e seu símbolo do TAU. Mas a influência mais forte que fez do TAU um símbolo tão querido para Francisco e pela qual ele se tornou sua assinatura, foi a do Concílio de Latrão. Os historiadores geralmente admitem que Francisco estava presente nesse Concílio, no qual o Papa Inocêncio III fez o discurso de abertura, incorporando em sua homilia a passagem de Ezequiel (9,4) que diz que os eleitos, os escolhidos serão marcados com o sinal do TAU: "Percorre a cidade, o centro de Jerusalém, e marca com uma cruz na fronte os que gemem e suspiram devido a tantas abominações que na cidade se cometem e acrescenta: "O TAU é a última letra do alfabeto hebraico e a sua forma representa a cruz, exatamente tal e qual foi a cruz antes de ser nela fixada a placa com inscrição de Pilatos. O TAU é o sinal que o homem porta na fronte quando - como diz o apóstolo - crucifica o corpo com os seus pecados quando diz: "Não quero gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo" (...) Sejam portanto mestres desta cruz!

Sejam os campeões do TAU!

Quando Inocêncio III terminou sua homilia com "SEJAM OS CAMPEÕES DO TAU!" Francisco tomou estas palavras como dirigidas a ele e fez do TAU seu próprio símbolo, o símbolo de sua Ordem, de sua assinatura; mandou pintá-lo em toda parte e teve grande devoção a ele até o fim de sua vida.
Simples e basicamente, o TAU representa a CRUZ. Os Concílios da Igreja foram convocados para reformar a Igreja, cabeça e membros. Assim o grande tema da Reforma: pessoal, interior, conversão constante e mudança de vida. Aqueles que deviam comprometer-se com a conversão contínua, uma vida de constante penitência, deviam ser marcados com o TAU.

O TAU para Francisco é um sinal da certeza de salvação; é o sinal de universalidade da salvação e é o símbolo da conversão contínua.

Se você permite ser marcado com o TAU ou usa o TAU, você está dizendo que se comprometeu com a conversão contínua, isto é, com o tema da Espiritualidade Franciscana. Não que você esteja convertido de uma só vez, mas dia-a-dia, mês após mês, ano após ano, você conserva seu olhar fixo no Senhor como sua única meta, e caminha em direção a ele com a mente indivisa (Carta S. Mary Margaret, out. 1989).


O TAU NA VOCAÇÃO SHALOM

O TAU é um sinal dos eleitos que Deus chama a exercer uma missão. A exemplo de Francisco, somos conscientes disso e queremos dizer sim a esse chamado, a essa eleição que Deus nos faz.
Trazemos uma semente de São Francisco, dentro do nosso coração como vocação, como comunidade, por isso o TAU é, também, um sinal de eleição para nós e para o mundo (Moysés Azevedo Filho, IN. Maná – set./out. 1990).

Na vocação Shalom, cada elemento do TAU tem um significado especial:

• Ele é feito de madeira e confeccionado por nós próprios, como um sinal de que desejamos viver a pobreza, na Obra e da Obra (RVS); viver do que o Senhor faz através de nossas mãos, do nosso trabalho;

• É preso por um cordão de linha para que nos lembremos, como aconselha Santa Teresa, baluarte de nossa vocação, de que “tudo passa. Só Deus basta”;

• Porque foi adotado por São Francisco, é um sinal da importância deste santo na vocação;

• Tem as letras hebraicas “SHALOM” gravadas, significando que a Paz da qual buscamos ser ministros e discípulos é a plenitude da Paz, no sentido hebraico da palavra;

• A palavra “SHALOM” escrita sobre a cruz (TAU) significa que, para nós, a Paz é Jesus;

• “SHALOM” é escrito no TAU como fogo (pirógrafo) simbolizando a escolha irreversível de Deus por nós e a vocação gravada a fogo nos nossos corações;

• Toda vez que retiramos ou colocamos o TAU, nós beijamos dizendo: “Obrigado Senhor, por me teres escolhido”.



Retirado do livro "Orando com a Bíblia e São Francisco de Assis", a. Jussara Lima Dias, da Comunidade Católica Shalom. Ed. Shalom.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Brilhe para o mundo a vossa luz


- Cristo, em seu Evangelho, nos fala sobre como somos luz para este mundo e como devemos assumir, corajosa e abertamente, a nossa missão de iluminar as trevas com as nossas boas obras: “Vós sois a luz do mundo. Não se acende uma lâmpada e se coloca debaixo do alqueire, mas na luminária, e assim ela brilha para todos os que estão na casa. Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante do mundo, para que, vendo as vossas boas obras, eles glorifiquem vosso Pai que está nos Céus.” (Mt 5,14-16)
Se olharmos para o mundo de hoje, perceberemos com muita facilidade várias trevas que precisam ser alcançadas pela nossa luz, pela luz de Cristo que resplandece através de nós. As trevas da corrupção, que precisam ser iluminadas pela luz da nossa justiça e honestidade. A escuridão da sensualidade, que deve ser dissipada pela claridade da nossa castidade, provada em nosso vestir e nas nossas brincadeiras, e assim por diante. Cada sombra do mundo ao nosso redor deve ser iluminada por Cristo por meio da nossa vida de santidade e virtude.
Uma treva em particular, muito densa e que cresce bastante nos dias de hoje, e que precisa também da nossa claridade para frear a sua expansão é a do individualismo e da indiferença ao outro. Como cada um de nossa sociedade tem se fechado mais e mais em si mesmos, em suas vidas, em seus computadores, em seus apartamentos ou casas, e não olham o outro ao seu redor! E não penso só no outro-necessitado, na rua ou em tantos outros lugares esquecidos. Quantos de nós conhecemos nossos vizinhos? Quantos não ignoramos os problemas de nosso colega de trabalho, de nosso irmão de grupo de oração ou mesmo de sangue. Quando foi a última vez que ligamos para alguém sem nenhum interesse particular, simplesmente para perguntar: como é que você está?
Como, então, vencemos essas trevas? Com a nossa caridade e com o amor fraterno.

É impressionante como a vivência da caridade tem o poder de atrair as pessoas para Deus. Tertuliano já testemunhava que a caridade dos primeiros cristãos chamava a atenção dos pagãos, levando-os a exclamar: “vede como eles se amam mutuamente!” São inúmeros os testemunhos que já escutei de pessoas que se sentiram questionadas ao verem a vida fraterna na nossa Comunidade. Coisas que para nós são tão cotidianas, como exaltar as virtudes de um irmão, homenageá-lo em seu aniversário com cartazes e apresentações, levar um lanche no quarto de um irmão enfermo ou conversar animadamente à mesa do almoço, tornam-se fonte de luz e levantam interrogações salutares naqueles que, de alguma forma, estão inseridos na escuridão dessa indiferença ao outro.

É nessa simplicidade que vivemos a nossa missão de sermos luz no mundo. No dia a dia, esforçando-nos para darmos passos na vivência das virtudes, vivendo a santidade de cada dia. Não buscando grandes feitos, mas escondendo-se nas pequenas obras. Assim seremos canais da caridade e amor de Cristo pelo homem e deixaremos que a Luz e bondade de Deus, que ilumina e enche a face da terra (cf. Sl 32,5), brilhe também sobre a face daquele que está ao nosso lado, o nosso próximo (cf. Lc 10,37).

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

por Edinardo de Oliveira, Comunidade Shalom

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

RENASCER 2011 - " DEUS É A FELICIDADE "


Vem aí o Renascer 2011 que será realizado na Cidade de Senhor do Bonfim. 
Oferte o seu Carnaval para Cristo e venha conosco para uma nova experiência com o Ressuscitado.
Maiores informações: Amigos do Shalom (74) 8814-4254 e 3538-2502.




Novenário São Francisco


Em Outubro de 2010, a Paróquia São Francisco celebrou a Festa do Novenário de São Francisco, Padroeiro da Cidade de Sobradinho. Os Amigos do Shalom ficaram responsáveis pela animação do noiteiro. A Comunidade Shalom se fez presente com as consagradas Mônica CV e Sara CA ambas da Missão de Senhor do Bonfim,  Rodrigo vocacionado e Adão do Amigos do Shalom de Juazeiro. Mônica agradeceu a oportunidade e colocou-se por meio dos amigos de Sobradinho inteiramente a disposição da Diocese. Ao final da Missa, os amigos se confraternizaram na casa de um dos membros.

II° Natal das Crianças

Em Dezembro de 2010 aconteceu no Centro Comunitário de Sobradinho o 2º Natal das Crianças, para anuncio do verdadeiro sentido do Natal. Houve muito louvor, oração, fraternidade, entrega de brinquedos e lanches.

Iº Seminário de Vida no Espírito Santo

Em Julho de 2010 realizou-se no Centro Comunitário de Sobradinho o Iº SVES. Estiveram presente conosco nos dois dias do Seminário, os consagrados da CA Wiliam e Raquel da Missão de Senhor do Bonfim-BA e os Amigos do Shalom de Juazeiro e Petrolina. Onde sentimos a ação do Espírito Santo agindo nos corações de todos.